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II Domingo da Páscoa

II Domingo da Páscoa

“Às vezes, beijava um crucifixo e abraçando-o, dizia: "Ó meu Jesus, eu Vos amo...” (Memórias da Irmã Lúcia, 69)

Já passou uma semana desde o primeiro dia da Páscoa. Ainda ouvimos as vozes alegres dos nossos irmãos a proclamar que o Senhor ressuscitou e vive. São inflamados com uma nova luz, uma nova alegria. E, no entanto, no nosso interior, talvez ainda nos perguntemos: “E eu”? Como Tomé, temos, também, com um grande desejo de ver e tocar as marcas da nossa salvação? Temos sede de beijar o corpo ferido que curou as nossas próprias feridas e fragilidades, como tinha a Jacinta? Às vezes, ainda podemos sentir medo e escondermo-nos atrás da porta trancada das nossas próprias dúvidas. Porque, apesar de termos ouvido que a morte foi vencida, talvez nos encontremos ainda à espera do encontro pessoal com a própria Vida.

“Meu Senhor e meu Deus!”

Tal como fizeste com o teu discípulo, entra pela porta trancada do meu coração e guia-me pela mão até ao centro de Quem
És. Como a Jacinta, ensina-me o que significa abraçar a glória da tua crucificação, e transforma me: de ser aquele que simplesmente observa as marcas do teu amor eterno, para ser naquele que é eternamente marcado por esse mesmo amor.
 

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Brittany Culver, asm
Imagem: Claudio Schwarz

Domingo, 11 de Abril de 2021